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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A Morte, O de Branco e Eu


A Morte, O de Branco e Eu*

Eu não entendia o porque de tantos aparelhos, tanto barulho, tanto desespero
O senhor de branco tentava me ajudar, a entender a vida nesse lugar
Papai e mamãe hesitavam, queriam minha cura, olha que exagero
A desilusão tomava conta de mim, não queria mais lutar, apenas descansar

As vezes eu me desesperava, como seria a vida longe daqui?
Aquele homem voltava, preocupava-se, amenizava
Com tanto zelo que recebia já me conformava em terminar aqui
Mesmo com todos ao meu lado, o momento da morte, se aproximava

O anjo da mamãe e o tesouro do papai, estava partindo
A vida não nos da explicação para tudo
Impõe seu destino e o jeito é encarar sorrindo

O de branco tinha razão, do outro lado é tudo lindo
Ter vindo para cá tão cedo... AH! Me acho até sortudo
Já que de qualquer jeito, cedo ou tarde, eu teria vindo


*Soneto escrito pelos alunos do Curso de Medicina da FACISB - Henrique Amorim Santos, Raquel Barcucci Bertequini, Thaís Marim Gonçalves.


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