Hospital São Judas Tadeu de Barretos
Durante o desenvolvimento do eixo temático “Humanização da
morte: um desafio para a formação profissional na área da saúde” realizamos, entre
as várias atividades, uma visita ao hospital de cuidados paliativos São Judas Tadeu de Barretos. Fomos
recebidos pelo diretor Dr. Luis Fernando e conhecemos a estrutura do hospital,
fizemos visitas aos leitos e tivemos uma apresentação de todos os trabalhos
desenvolvidos no mesmo.
Além disso,
projetamos em um encontro posterior um filme dirigido pelo cineasta americano
Mike Nicholls titulado “Wit” que relata a falta de preparo e o abuso de muitos
profissionais da saúde diante a fragilidade da pessoa doente. Assim sendo,
propomos uma atividade para os alunos, pedimos que eles relatassem os
sentimentos e as posturas evidenciadas nos “cenários” visitados.
Logo abaixo selecionamos algumas reflexões construídas
pelos alunos do segundo período do curso de Medicina. Acompanhe algumas dessas reflexões.
“Acredito, realmente, que vivenciar a morte diariamente seja
uma tarefa árdua, já que durante a minha ida ao hospital, ao passar por um dos
corredores, veio a óbito um paciente e ver o desespero dos familiares e a
necessidade dos profissionais de fazer o possível para confortá-la, mesmo que
eles sabiam que a morte estava próxima, foi um tanto quanto chocante e, ao
mesmo tempo reflexivo para que eu passasse a pensar se algum dia eu estaria
pronta para lidar com todo esse processo, fornecendo o apoio necessário, sem me
abalar demasiadamente, mas com sentimentos, pois afinal de contas, sou humana.”
(Larissa Maria de Vito)
“Confesso que a visita ao hospital me emocionou,
principalmente em três momentos: quando o enfermeiro nos mostrou o mural de
fotos de casamentos já realizados, visitas a pesque-pague, e outras festas;
quando estávamos conhecendo os quarto e vimos uma mulher recebendo a notícia de
que seu ente havia falecido e quando vi uma jovem com vários hematomas na face
acompanhada de seus familiares, e que todos pareciam em paz. É muito
interessante ver como os profissionais da saúde cuidam dos pacientes e de seus
familiares, afinal ali uma simples conversa pode ser o remédio [...] me
questionei sobre que tipo de médica pretendo ser: aquela que conhece todas as
técnicas e assuntos ou aquela que trata seus pacientes como pessoas que
construíram sua história ao longo da vida? A resposta encontrada: posso ser
ambas” (Camila Borela)
“Assistindo ao filme ‘Wit’, não pude deixar de notar, na
minha condição de futuro profissional da saúde, diversas cenas que retratam de
forma fidedigna, infelizmente, o que acontece cotidianamente em diversos
hospitais pelo mundo [...] em contraponto a essa realidade não somente
cinematográfica do filme a visita ao Hospital São Judas Tadeu possibilitou uma
maior compreensão sobre os cuidados paliativos e sobre o direito do paciente de
escolher não prolongar sua vida a custa de demasiando sofrimento” (Hugo Shimidt
Luizetti)
“Assistindo a esse filme conseguimos entender o quão
importante são os cuidados paliativos, difundidos por Cecely Saunders e
aderidos pelo Hospital São Judas Tadeu de Barretos. Durante a visita a tal
hospital no dia 17 de outubro, percebemos que há grande dedicação e preocupação
em se oferecer tantos aos pacientes terminais como aos familiares, cuidados que
abrangem aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. A ação de
uma equipe multidisciplinar proporciona aos pacientes maior independência e
dignidade.” ( Jéssica Colognesi Yamanaka)
“A mensagem que fica tanto do filme quanto da visita ao
hospital é a de que devemos ouvir o outro, nos colocar no lugar deles e tentar
a qualquer custo fazer algo que vise a melhoria de sua qualidade de vida. E
claro, sempre respeitando suas escolhas, crenças e individualidade.” (Maiara
Silva Tramonte)
“A experiência da visita ao hospital e ao assistir o filme ‘Wit’
me proporcionou uma grande alegria, pois eu pude perceber que a morte pode sim
ser digna e me senti orgulhosa por existir aqui em Barretos um Hospital como o
São Judas que se preocupa com o paciente até o fim de sua vida, algo que no
filme foi totalmente desconsiderado, uma vez que os médicos se preocupavam
apenas com a doença e não com o paciente.” (Thaís Maciel de Souza)
“Não vou dizer que falar de morte passou a ser algo natural,
receio que é desconhecido, mas entendi um pouco melhor o papel do médico diante
do assunto, que não é lutar contra e muito menos a favor, mas sim proporcionar
ao paciente alívio, apoio e qualidade de vida, neste momento tão carregado de
estigmas e medos [...] a ideia sobre a postura médica está sendo bem
construída, principalmente com a visita ao hospital e a discussão sobre o
filme. Porém, sei que na prática não será tão simples assim, mas acredito quer
teremos suporte para que com o tempo tenhamos uma postura adequada e humanizada.”
(Ana Carolina Furlan Galuban)
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