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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ética na pesquisa com Dr. Wesley Magnabosco


                “Considerações éticas na pesquisa” esse foi o tema ministrado pelo último convidado a estar com a Turma 1 de Medicina no SG. O uro-oncologista Wesley J. Magnabosco membro do Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos do Pio XII esteve no dia 30 de novembro fazendo uma intervenção junto aos alunos. Na ocasião o Dr. Wesley abordou dentre outros temas, os conflitos éticos em relação aos transplantes, as clonagens, as pesquisas com células tronco, a fertilização in vitro e o prolongamento artificial da vida.
O conferencista trouxe de maneira enfática a história da ética na pesquisa, falou sobre o movimento eugênico e das bárbaras experiências que a medicina realizou com humanos nos campos de concentração nazista. Trouxe a tona o estudo da Sífilis não- tratada de Tuskegee, nos EUA, estudo esse marco na história da pesquisa em humanos. Entre 1932 e 1972, 399 sifilíticos afro-americanos pobres e analfabetos e mais 201 pessoas saudáveis foram utilizados como cobaias. Dr. Wesley ressaltou que esses procedimentos foram anti-éticos e deixou uma mensagem muito importante para os estudantes de medicina de que “a ciência não deve ser colocada acima dos direitos humanos”.
            Apresentou os códigos e as declarações vigentes para se fazer pesquisa em seres humanos e explicou qual o papel do Comitê de Ética em pesquisa com Seres humanos. Respondeu as questões levantadas pelos alunos e exemplificou sua fala com as pesquisas que vem desenvolvendo no Hospital Pio XII.
            Segue abaixo algumas imagens desse momento. 





Amigo Secreto no SG

      A Turma 1 (T1) do curso de Medicina se despediu na noite de ontem do SG com um "amigo secreto" e com o sentimento de dever cumprido. Abraços, demonstrações de carinho e palavras amigas fez-se presente neste ato que reuniu os alunos da T1 e os professores Marco Monteiro e Fabiana Rezende.                      

      Abaixo algumas fotos deste momento que ficará registrado na história do SG.

Barrote iniciou a revelação do amigo secreto

Juninho e seu amigo secreto Gustavo

Gustavo com seu amigo secreto Matheus

Galera animada 

Bia e André 

Bia na área

Jú, Larissa, André e Ana

Beatriz e Jady

Flavinha e Beatriz

O sorriso de Bia

Thaís Maciel e Ana

Hugo e Prof. Fabiana

Prof. Marco Monteiro e Beage

Vitória e Camila 

O sorriso da Maciel

Hugo e Caio

Paulo

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Disparadores APSG's II


Queridos alunos(as) do SG, segue abaixo mais uma lista de disparadores que foram trabalhado nas APSG's.  
É importante ressaltar que os mesmos não poderão ser repetidos.

Tela
“A morte no quarto da doente” - Edvard Munch - (1895)
“Guernica”  - Pablo Picasso – (1937)
“Some Family’s Valus” - Steve Walker – (1995)
“Adão e Eva expulsos do paraíso – Masaccio (1425)

Música
“Erro médico” – Dino Franco e Morai
“Maria da Penha” – Alcione
“Geni e o Zepelin” – Chico Buarque

Cinema
“A pele que habito” Dir. Pedro Almodóvar, 2011, Espanha.
“Mar adentro” Dir. Alejandre Amenabar, 2004, Espanha.
“O sorriso de Mona Lisa” Dir. Mike Newell, 2004, EUA.
Poesia
“Eutanásia” – Flávio Pereira
“Da nova inquisição” – Glauco Mattoso
“Mulheres de Atenas” – Augusto Boal

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SG recebe a visita do Dr. João Nunes - Comissão de Ética Médica


No dia 28 de novembro de 2012 o SG teve a honra de receber o Dr. João Soares Nunes, oncologista clínico e membro da Comissão de Ética Médica do Hospital Pio XII, para uma intervenção pedagógica sobre os “Aspectos práticos da ética médica”.
Dr. João que há 4 anos faz parta da Comissão de Ética Médica do Pio XII,  iniciou sua fala ressaltando que o comportamento humano é regido por um conjunto de valores que podemos chamar de ética. Esses valores além de serem construídos socialmente acabam por regular o convívio em sociedade. Afinal, nem sempre o que “posso” é o que “devo” ou o que “quero”, ressaltou o clínico.
Em sua intervenção junto aos alunos da Turma I de medicina, lembrou alguns princípios importantes da Bioética, como a beneficência, a autonomia, a não-maleficência, e a justiça. Abordou que no cotidiano da prática médica os profissionais se deparam com muitos dilemas, e que a tomada de decisão deve ser subsidiadas por tais princípios éticos. Trouxe casos públicos de aplicação desses princípios e falou mais atentamente da estrutura e o que faz uma comissão de ética em uma instituição de saúde.
Apontou que não é fácil ser membro da Comissão de Ética Médica, pelos desafios que este cargo ocupa, já que além da relação médico-paciente, tem que se ater a relação entre os pares. Falou que a função da Comissão de Ética não é de caráter punitivo, mas sim educacional, no sentido de orientar a boa conduta do médico, visando um atendimento mais humanizado aos pacientes. A comissão é formada por um grupo de médicos que são eleitos a cada dois anos. Estes se reúnem mensalmente e tem por papel uma atuação de sindicância, de fiscalização e como já foi apontado, um papel educacional.
Dr. João também comentou os principais erros que acabam acometendo a um processo jurídico devido a má atuação médica, sendo estes a negligência, a imperícia e a imprudência. O médico pode ser processado nas esferas criminal, cível e ética. Neste momento, ressaltou a importância do Código de Ética Médica, e até mesmo o Código de Ética do estudante de medicina, no sentido que ser um documento que dever servir como uma conduta para uma boa atuação profissional.  Dr. João sinalizou a importância do prontuário do paciente para maior proteção do médico em caso de processos ou reclamações, sendo este a melhor forma de documentação, todas as ações do médico devem ser registradas de forma adequada e clara.
Sabiamente trouxe à tona a relação médico-paciente, afirmando que o grande segredo para uma relação humanizada é a manutenção do vínculo de confiança e saber ouvir atentamente o paciente. Afirmou que ser “médico não é ser sacerdote”, assim sendo, desmistificou a visão de alguns médicos e da população em relação à categoria. Disse até que o “corporativismo maligno” da classe médica foi abolido no novo Código de Ética Médica.
No final de sua intervenção disse que “a transparência e a honestidade, a capacidade de solidarizar e o respeito, unido a uma comunicação clara colabora para uma a obtenção de boa relação entre médico e paciente e para a manutenção de uma boa medicina.
Segue abaixo algumas fotos deste momento.





quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Código de ética do estudante de medicina

      Pessoal segue abaixo o link que permite o acesso ao "Código de ética do estudante de medicina". Vale a pena tomar ciência.
Abraços
Prof. Marco  Monteiro e Fabiana Rezende

Disparadores utilizados nas APSG's



      Queridos alunos e alunas estou disponibilizando alguns disparadores que já foram utilizados nas nossas avaliações de produção, os mesmos não podem ser utilizados  novamente. Aproveito a oportunidade para deixar claro algumas questões.

1- "Disparador cultural" é o meio artístico-cultural o qual permite a exposição dos conceitos.

2-  "Tema" é o assunto geral enunciado, em nosso caso, isso acontece nos eixos temáticos.

3-"Conceito" é a formulação de uma ideia por meio de palavras. É a definição e/ou categorização.

Ex: Tema - A composição da estrutura da família contemporânea e sua relação com a saúde
      Conceito - Família nuclear

4- "Referencia bibliográfica" é o subsídios teóricos (artigos científicos, livros) que dará fundamentação as discussões dos conceitos.


Disparadores 
Tela
- “A negra”  1923 - (Tarsila do Amaral)
- “Retirantes” 1944 -  (Cândido Portinari)
- “Um jantar brasileiro”  1827 -  (Jean-Baptiste Debret)
- “Moisés: o núcleo da criação”  1945 – (Frida Kahlo)
- “A primeira missa no Brasil” 1860 – (Victor Meireles)
- “Papiro de Hunefer” ~ 1300 Ac – (Hunefer)
- “O nascimento do homem novo” 1943 - (Salvador Dali)
- “Velho judeu com o menino” 1903 – (Pablo Picasso)

Filme
-“Meu nome é Rádio” Dir. Michael Tolin, EUA- 2003
- “Cartas para Deus” Dir. David Nixon, EUA – 2010
- “Milk” Dir. Gus Van Sant, EUA - 2009
- “Histórias cruzadas (The help) Dir. Tate Taylor, EUA, 2011
- “Coach Carter” Dir. Thomas Carter, EUA, 2005
-“A lista de Schindler” Dir. Steven Spielberg, EUA, 1993
-“O monge e o macaco” Dir. Brendan Carroll e Francesco Giroldini, EUA, 2010
- “Heavnen” Dir. Susanne Bier, Dinamarca, 2010
- “Chico Xavier” Dir. Daniel Filho, Brasil, 2010

Música
- “Sonho médio” (Dead Fish)
- “Os insetos interiores” (Fernando Anitelli- O teatro mágico)
- “Imagine” (John Lennon)
- “Noites traiçoeiras” (Carlos Papae)
- “Kong” (Alexandre Pires)
- “Sou bruto, rústico e sistemático” (João Carreiro e Capataz)
- “The spirit carries” (John Petrucci – Dream Theater)
- “O mundo” (Lenine)
- “Resto do mundo” (Paulinho Moska)

Poema/Poesia
- “Mulher negra” (Jorge Linhaça - 2008)
- “O dia da criação” (Vinicius de Moraes – 1946)
- “Um operário em construção” (Vinicius de Moraes – 1956)
- “Poemas inconjunto” (Alberto Caeiro – 1915)
-“A morte não é nada” (Santo Agostinho) 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SG em visita ao Hospital São Judas Tadeu


Hospital São Judas Tadeu de Barretos

            Durante o desenvolvimento do eixo temático “Humanização da morte: um desafio para a formação profissional na área da saúde” realizamos, entre as várias atividades, uma visita ao hospital de cuidados paliativos São Judas Tadeu de Barretos. Fomos recebidos pelo diretor Dr. Luis Fernando e conhecemos a estrutura do hospital, fizemos visitas aos leitos e tivemos uma apresentação de todos os trabalhos desenvolvidos no mesmo.

            Além disso, projetamos em um encontro posterior um filme dirigido pelo cineasta americano Mike Nicholls titulado “Wit” que relata a falta de preparo e o abuso de muitos profissionais da saúde diante a fragilidade da pessoa doente. Assim sendo, propomos uma atividade para os alunos, pedimos que eles relatassem os sentimentos e as posturas evidenciadas nos “cenários” visitados.

             Logo abaixo selecionamos algumas reflexões construídas pelos alunos do segundo período do curso de Medicina. Acompanhe algumas dessas reflexões.


“Acredito, realmente, que vivenciar a morte diariamente seja uma tarefa árdua, já que durante a minha ida ao hospital, ao passar por um dos corredores, veio a óbito um paciente e ver o desespero dos familiares e a necessidade dos profissionais de fazer o possível para confortá-la, mesmo que eles sabiam que a morte estava próxima, foi um tanto quanto chocante e, ao mesmo tempo reflexivo para que eu passasse a pensar se algum dia eu estaria pronta para lidar com todo esse processo, fornecendo o apoio necessário, sem me abalar demasiadamente, mas com sentimentos, pois afinal de contas, sou humana.” (Larissa Maria de Vito)

“Confesso que a visita ao hospital me emocionou, principalmente em três momentos: quando o enfermeiro nos mostrou o mural de fotos de casamentos já realizados, visitas a pesque-pague, e outras festas; quando estávamos conhecendo os quarto e vimos uma mulher recebendo a notícia de que seu ente havia falecido e quando vi uma jovem com vários hematomas na face acompanhada de seus familiares, e que todos pareciam em paz. É muito interessante ver como os profissionais da saúde cuidam dos pacientes e de seus familiares, afinal ali uma simples conversa pode ser o remédio [...] me questionei sobre que tipo de médica pretendo ser: aquela que conhece todas as técnicas e assuntos ou aquela que trata seus pacientes como pessoas que construíram sua história ao longo da vida? A resposta encontrada: posso ser ambas” (Camila Borela)

“Assistindo ao filme ‘Wit’, não pude deixar de notar, na minha condição de futuro profissional da saúde, diversas cenas que retratam de forma fidedigna, infelizmente, o que acontece cotidianamente em diversos hospitais pelo mundo [...] em contraponto a essa realidade não somente cinematográfica do filme a visita ao Hospital São Judas Tadeu possibilitou uma maior compreensão sobre os cuidados paliativos e sobre o direito do paciente de escolher não prolongar sua vida a custa de demasiando sofrimento” (Hugo Shimidt Luizetti)

“Assistindo a esse filme conseguimos entender o quão importante são os cuidados paliativos, difundidos por Cecely Saunders e aderidos pelo Hospital São Judas Tadeu de Barretos. Durante a visita a tal hospital no dia 17 de outubro, percebemos que há grande dedicação e preocupação em se oferecer tantos aos pacientes terminais como aos familiares, cuidados que abrangem aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. A ação de uma equipe multidisciplinar proporciona aos pacientes maior independência e dignidade.” ( Jéssica Colognesi Yamanaka)

“A mensagem que fica tanto do filme quanto da visita ao hospital é a de que devemos ouvir o outro, nos colocar no lugar deles e tentar a qualquer custo fazer algo que vise a melhoria de sua qualidade de vida. E claro, sempre respeitando suas escolhas, crenças e individualidade.” (Maiara Silva Tramonte)

“A experiência da visita ao hospital e ao assistir o filme ‘Wit’ me proporcionou uma grande alegria, pois eu pude perceber que a morte pode sim ser digna e me senti orgulhosa por existir aqui em Barretos um Hospital como o São Judas que se preocupa com o paciente até o fim de sua vida, algo que no filme foi totalmente desconsiderado, uma vez que os médicos se preocupavam apenas com a doença e não com o paciente.” (Thaís Maciel de Souza)

“Não vou dizer que falar de morte passou a ser algo natural, receio que é desconhecido, mas entendi um pouco melhor o papel do médico diante do assunto, que não é lutar contra e muito menos a favor, mas sim proporcionar ao paciente alívio, apoio e qualidade de vida, neste momento tão carregado de estigmas e medos [...] a ideia sobre a postura médica está sendo bem construída, principalmente com a visita ao hospital e a discussão sobre o filme. Porém, sei que na prática não será tão simples assim, mas acredito quer teremos suporte para que com o tempo tenhamos uma postura adequada e humanizada.” (Ana Carolina Furlan Galuban)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ser diferente é normal

      No dia 30 de outubro recebemos no SG a pedagoga Rosimeire Mendes (FACISB) que veio colaborar com a discussão envolto aos direitos das Pessoas com deficiência. De maneira bem dinâmica e criativa Rosi realizou um resgate histórico a respeito dos preconceitos construídos socialmente em relação a Pessoa com deficiência e mostrou a necessidade de superarmos e combatermos esses pré-conceitos. Bem como nos atualizou em relação a terminologia assertiva e nos apresentou técnicas para conduzirmos de forma integradora e humanizada a nossa relação com as diferentes necessidades das Pessoas com deficiência.
      Veja algumas imagens desse encontro:

A aluna Gabriela Zaia e o aluno Ian Santos sendo orientado pela Rosi na forma de conduzir uma pessoa cega

Zaia (simulando uma pessoa cega) e Rosi a conduzindo 

O aluno Ramom de Avila e Rosi (simulando uma cadeirante)

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vivenciando a alteridade

      No dia 21 de setembro de 2012 o SG /FACISB se uniu com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Barretos na Luta pelos direitos da Pessoa com Deficiência. 
      Passamos a manhã toda em passeata em prol de direitos à pessoas com deficiência. Realizamos também  uma intervenção junto a comunidade, no sentido de proporcionar uma sensibilização, onde as pessoas eram convidadas a colocarem vendas nos olhos e/ou andar de cadeira de rodas vivenciando a realidade da pessoa com deficiência. 
      Como afirma o filósofo Confúcio "uma imagem vale mais do que mil palavras". Assim sendo, veja os sentimentos expressos nas seguintes imagens.



















quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Encontro com Prof. Carlos Paiva no SG

      No dia 12 de setembro, tivemos a honra de receber no Studium Generale o Prof. Dr. Carlos Eduardo Paiva, docente da Pós-Graduação da Fundação Pio XII e coordenador das disciplinas "Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida", para um encontro cuja temática foi a "Interferência da religiosidade/espiritualidade na saúde de pacientes com câncer". 
      Os alunos puderam conhecer algumas pesquisas em andamento sobre o papel da espiritualidade no processo de saúde e doença, as dificuldades metodológicas para o seu desenvolvimento e também a importância de continuar investindo neste tipo de abordagem que, embora subjetivo esta presente tanto na  vida do paciente quanto na vida do médico. Como disse o Professor convidado "Há muito ainda o que se pesquisar nesta área!".
      Em relação a espiritualidade e saúde no contato clínico o Prof. Paiva deixou mensagens de grande valor para os futuros profissionais da medicina. Disse que, mesmo que o médico tenha a sua espiritualidade esta não deve ser imposta ao paciente, pois é preciso respeitar a espiritualidade do paciente e mais do que respeitar, quando a religião for importante para o paciente cabe ao médico se colocar desprovido de seus valores espirituais na melhor forma de ajudar o paciente. 
     Terminou a apresentação afirmando que na busca pela Qualidade de Vida do paciente, tanto a espiritualidade/religiosidade deve ser levada em consideração pois o atendimento médico humanizado precisa ser holístico.

        Veja alguns momentos deste importante encontro: