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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Práxis na Arte!

Tela: Primum, non nocere - 2013

Barbara Bonadio Augusto Rezende
Fernanda Maria Damasceno shimada
Marina Gerber

          É com esta tela criada e apresentada na avaliação de produção do Studium Generale que quero encerrar as atividades do ano de 2013. Sim, "Primeiro, não fazer o mal" é a mensagem que as alunas do Curso de Medicina da FACISB envolvidas no eixo temático sobre bioética trouxe para a nossa reflexão. 
        O fundo da tela, o negro, o infinito, a escuridão, me fez lembrar a famosa máxima do pensador contratualista Thomas Hobbes (1588-1679), com seu ponto de vista sobre a natureza humana, dizendo que o "homem é lobo do homem". No entanto, da dúvida, da escuridão se criou a ciência, a pesquisa, a reflexão, as normas, as condutas representadas na tela por escritos prateados, como luzes, trazendo citações de uma literatura acadêmica e reflexiva. Uma mão aberta, que ultrapassa a escuridão e a teoria surge rompendo a escuridão e avançando a teoria, rompe não de forma autoritária, nem impositiva, mas aberta, estendida, compartilhada. É desta forma, com essa mão estendida, que as alunas me sinalizaram suas assimilações sobre bioética. Para além de um modelo Principialista, trouxeram conceitos como alteridade, equidade, cuidado nas tomadas de decisões e principalmente o sentimento de ação, de práxis, de humanização nas abordagens tão complexas e necessárias quando tratamos de ética nas várias instancias da vida. 


Parabéns a todos os alunos e muito obrigado por juntos construirmos no nosso Studium Generale!
Boas férias!
 Prof. Marco Aurélio Monteiro


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Engano absurdo


Engano absurdo*

Inovação...comunicação
Em um tempo que a sede e a busca pelo saber
Competição...e limites não!!!
Ciência burlando as barreiras na corrida do viver
E os limites da moral e da boa educação?
Ética ficou para trás pela fútil ambição!
Sociedade pagando o preço
Desse engano absurdo
Enquanto a ciência corre atrás
De um novo mundo


* Música composta pelo aluno Gustavo Nestor Costa - FACISB

A Morte, O de Branco e Eu


A Morte, O de Branco e Eu*

Eu não entendia o porque de tantos aparelhos, tanto barulho, tanto desespero
O senhor de branco tentava me ajudar, a entender a vida nesse lugar
Papai e mamãe hesitavam, queriam minha cura, olha que exagero
A desilusão tomava conta de mim, não queria mais lutar, apenas descansar

As vezes eu me desesperava, como seria a vida longe daqui?
Aquele homem voltava, preocupava-se, amenizava
Com tanto zelo que recebia já me conformava em terminar aqui
Mesmo com todos ao meu lado, o momento da morte, se aproximava

O anjo da mamãe e o tesouro do papai, estava partindo
A vida não nos da explicação para tudo
Impõe seu destino e o jeito é encarar sorrindo

O de branco tinha razão, do outro lado é tudo lindo
Ter vindo para cá tão cedo... AH! Me acho até sortudo
Já que de qualquer jeito, cedo ou tarde, eu teria vindo


*Soneto escrito pelos alunos do Curso de Medicina da FACISB - Henrique Amorim Santos, Raquel Barcucci Bertequini, Thaís Marim Gonçalves.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Felicidade Clandestina

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas.  Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.


Clarice Lispector

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Juri Simulado no SG

      Estamos no último eixo temático do segundo semestre do SG, eixo esse que discutimos a Bioética, as tomadas de decisões  e toda a complexidade dos temas que envolvem as dimensões morais das ciências da vida. Para assimilação dos conceitos das várias teorias da bioética, para uma vivência reflexiva e para a simulação de papeis explorando habilidades e competência elaboramos uma atividade didática: um juri simulado. 
    O filme escolhido como disparador para desencadear a discussão foi do diretor espanhol Pedro Almodóvar. "Fale com ela" carregado de dramalhões a la Almodóvar possibilitou, pelo entrecruzamento das história de Alicia e Benigno, Marco e Lidyia, ao som de Caetano Veloso, montarmos o juri simulado para então com argumentos e reflexões compreender e nos posicionarmos em relação a história em particular de Benigno. O resultado? Reflexões, assimilação de conceitos, experiências marcantes de tomada de decisão e claro argumentos, muitos argumentos. 
      Com a certeza de que essa atividade marcou a vida dos nossos estudantes, compartilhamos com todos  algumas fotos desse rico momento.















Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) em debate no SG

     Na manhã do dia 13 de novembro de 2013, o Studium Generale (SG) recebeu o médico uro-oncologista, Dr. Wesley Magnabosco da Fundação Pio XII de Barretos, para uma discussão dos princípios da ética na pesquisa na área das ciências médicas. 
       Neste momento, oportuno onde os estudantes do segundo período do SG vem estudando Bioética, a intervenção do Dr.Wesley foi significativa no sentido de trazer um panorama histórico da ética em pesquisas em humanos, de aplicar os princípios bioéticos tais como autonomia, beneficência, não maleficência e justiça à pesquisa, bem como apontar os caminhos da pesquisa médica no século XXI. O palestrante foi enfático afirmando que "as pesquisas hoje tem que trazer benefícios aos seres humanos e que não pode jamais repetir as atrocidades de outrora". No final de sua intervenção instigou os estudantes a pensar sobre o papel da pesquisa para o avanço da ciência médica, sem esquecer que o principal beneficiado neste processo tem que ser o paciente. 
        Eis o registro dessa intervenção.





quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Póstumas de Emilly

   

    "Oi, meu nome é Emilly, mas podem me chamar de Lily e eu vou contar a história de como eu vim parar aqui, que lugar é esse? Alguns chamam de céu, mas existem muitos outros nomes.
    Eu não entendo muito bem, mas me lembro de estar muito doente e sentindo muita dor, depois havia barulhos estranhos daquele monte de máquinas que me mantinham viva. Os médicos falaram que eu estava com uma doença que não é muito comum para uma menina de 12 anos, acho que o nome era falência renal, me lembro que o problema era nos rins.
    Como eu morava no Canadá, meus pais puderam escolher se mantinham a minha vida, através das máquinas, ou se me deixariam vir morar aqui no céu. Aqui eu conheci Pierre, um francês bonitinho de 15 anos que me contou que foram os médicos que decidiram desligar as máquinas que o deixava vivo e que os seus pais ficaram muito tristes.
     Também conheci o Théo, que era italiano e ele me disse que o seu médico não desligou as máquinas porque ele era católico igual ao Papa, sabe? O jeito que ele morreu foi diferente, seu coração parou e ele veio morar aqui no céu.
      Mas eu achei estranho mesmo o que aconteceu com o Mohamed, pois enquanto a gente conversava ele achou essas histórias de ficar ligado a máquinas muito esquisitas e me disse que na sua religião isso não pode.
     Esses dias chegou um brasileiro, Zeca, chegou alegre e cantando samba. Ele disse para nós que no Brasil eles não desligam as máquinas, mas quando o coração dele parou deixaram ele vir para cá.
     Com tantas histórias, eu comecei a pensar se isso foi a melhor coisa para mim. Deu uma olhada lá embaixo e vi meus pais, que ainda estavam chateados, mas já não sofriam tanto, acho que eles sabiam que eu esta bem aqui."

Aline Leite
Bárbara Rezende
Thaís Gonçalves
Jonatas Alonso
Bruna Camargo
Adelmo Casadio Neto*


Alunos do segundo período do Curso de Medicina da FACISB.


O ritmo da vida


"Meia noite, um relógio na segunda badalada.
Uma ambulância, uma vítima, uma vida.
No corredor, correria, desespero.
Na sala de espera, um grito, choro, lágrimas.
Um médico e um prognóstico e uma notícia. 
Serenidade não basta, postura não basta. 
Uma criança, seis anos de idade, uma injustiça, um coração doente. 
Irreversível para os médicos, mas há esperança para a família. 
Preces, orações, tudo vale nessa hora. 
No centro cirúrgico, angústia, frieza, confiança abalada, tentativas e erros, a realidade não muda.
 Esta vida, um parágrafo curto e, como no final de um texto, na vida não há vírgula, há um ponto final."

Anderson Filho
Guilherme Capanelli
Henrique Taddei
Pedro Afonso
Vamder Montouro
Bruna Alvenaz*



Alunos do segundo período do Curso de Medicina da FACISB.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Disparadores atualizados em outubro de 2013


Tela

- “A negra”  1923 - Tarsila do Amaral

- “Retirantes” 1944 -  Cândido Portinari

- “Um jantar brasileiro”  1827 -  Jean-Baptiste Debret

- “Moisés: o núcleo da criação”  1945 – Frida Kahlo

- “A primeira missa no Brasil” 1860 – Victor Meireles

- “Papiro de Hunefer” ~ 1300 Ac – Hunefer

- “O nascimento do homem novo” 1943 - Salvador Dali

- “Velho judeu com o menino” 1903 – Pablo Picasso

- “A morte no quarto da doente” - Edvard Munch - 1895

- “Guernica”  - Pablo Picasso – 1937

- “Some Family’s Valus” - Steve Walker – 1995

-“Adão e Eva expulsos do paraíso – Masaccio -1425

-"O menino de Brodowski" - Rogério Pedro

-"A criança  morta" - Cândido Portinari - 1944

-"Descoberta do Mississipi" - Willian H. Powell - 1847

-"A mãe morta e a filha" - Edvard Munch - 1897-1899

- "O grito" - Eduard Munhc - 1893

- "Ao leito de morte" - Eduard Munch - 1895

- "The Doctor" - Samuel Luke Fildes - 1891

-"Anjo da morte" - Horace Vernet - 1851



Cinema

-“Meu nome é Rádio” Dir. Michael Tolin, EUA- 2003

- “Cartas para Deus” Dir. David Nixon, EUA – 2010

- “Milk” Dir. Gus Van Sant, EUA - 2009

- “Histórias cruzadas (The help) Dir. Tate Taylor, EUA, 2011

- “Coach Carter” Dir. Thomas Carter, EUA, 2005

-“A lista de Schindler” Dir. Steven Spielberg, EUA, 1993

-“O monge e o macaco” Dir. Brendan Carroll e Francesco Giroldini, EUA, 2010

- “Heavnen” Dir. Susanne Bier, Dinamarca, 2010

- “Chico Xavier” Dir. Daniel Filho, Brasil, 2010

-“A pele que habito” Dir. Pedro Almodóvar, 2011, Espanha.

-“Mar adentro” Dir. Alejandre Amenabar, 2004, Espanha.

-“O sorriso de Mona Lisa” Dir. Mike Newell, 2004, EUA

-"Surplus" Dir. Erik Gardini, 2003, EUA

- "Patch Adams - o amor é contagioso", Dir. Tom Shadyac, 1998, EUA

-"Hotel Ruanda" - Dir. Terry George, 2004, Reino Unido/África do Sul/Itália

-"O discurso do Rei" - Dir. Tom Hooper, 2010, Reino Unido

-"À espera de um milagre" - Dir. Frank Darabont, 1999, EUA

- "Antes de Partir" - Dir. Rob Reiner, 2008, EUA

- "Um amor para recordar" - Dir. Adan Shankman, 2002, EUA

 - "Um caminho de luz" - Dir. Javier Fesser, 2008, Espanha

- "Pronta para amar" - Dir. Nicole Kassel, 2011, Finlândia

-"Menina de Ouro" - Dir. Clint Eastwood, 2004, EUA

-"Você não conhece Jack" - Dr. Barry Levinson, EUA



Música

- “Sonho médio” -Dead Fish

- “Os insetos interiores” - Fernando Anitelli- O teatro mágico

- “Imagine” - John Lennon

- “Noites traiçoeiras” -Carlos Papae

- “Kong” -Alexandre Pires

- “Sou bruto, rústico e sistemático” -João Carreiro e Capataz

- “The spirit carries” -John Petrucci – Dream Theater

- “O mundo” -Lenine

- “Resto do mundo” -Paulinho Moska

-“Erro médico” – Dino Franco e Morai

-“Maria da Penha” – Alcione

-“Geni e o Zepelin” – Chico Buarque

-"Sou como sou" - Preta Gil 

-"De frente pro crime/Ninguém liga pra você" - Aladir Blanc/João Bosco

-"Os alagados" - Paralamas do Sucesso

-"Diversidade" - Lenine

-"Time" - Pink Floyd

- "Canto para minha morte" - Raul Seixas e Paulo Coelho

- "Dyin' Ain't Much of A Livin' - Bon Jovi

- "Before I Die" - Papa Roach

- "Tears in Heaven" - Eric Clapton

- "3º do Plural" - Engenheiros do Hawaii

- "Metrópole" - Legião Urbana

- "Fade to Black" - Metallica

-"Love in the afternoon - Legião Urbana



Poema/Poesia

-" Os estatutos do homem" - Amadeu Thiago de Mello - 1964

-"Não soube do mundo" - Renato Azevedo - s/d

- “Mulher negra” -Jorge Linhaça - 2008

- “O dia da criação” -Vinicius de Moraes – 1946

- “Um operário em construção” -Vinicius de Moraes – 1956

- “Poemas inconjunto” -Alberto Caeiro – 1915

-“A morte não é nada” - Santo Agostinho

-“Eutanásia” – Flávio Pereira

-“Da nova inquisição” – Glauco Mattoso

-“Mulheres de Atenas” – Augusto Boal

-"Igual-Desigual" - Carlos Drummond de Andrade

-"Eu, etiqueta" - Carlos Drummond de Andrade

-"A Jesus Cristo  Nosso Senhor" - Gregório de Matos

- "Oração a nossa senhora da boa morte" -  Manuel Bandeira

-"Psicologia de um vencido" -  Augusto dos Anjos

-"O homem e a morte" - Manuel Bandeira

- "Se eu morrer antes de você" - Vinicius de Moraes


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Doce Morte


Tela: Doce Morte - 2013

Rodrigo Fernandes Cacere
Vanessa Cristina Cação
Yasmin Saab Messias*


* Alunos do Segundo Período do Curso de Medicina da FACISB.

A morte e a arte!


Tela: A Santa Morte - 2013
Beatriz Belavenuti Deladonia
Felipe Papa Pellizoni
Marina Ignácio Gonzaga*




O valor dos sete palmos


Se me nego a ver com olhos
É sem ele que domino a vida
Se me nego a morrer pela vida
É com ela q morro feliz
Da raiva a depressão
Da barganha a aceitação
 De todos saberemos
Que a sete palmos passaremos
A perceber na morte a vida
 No fim um recomeço
 Porque negas a verdade cruel
 Que para alguns será solução
 Muitas vezes de um amor
Em sua maioria com muita dor
Se você soubesse a punição da morte
De um filho para uma mãe
 Se desses valor no carinho
De teu pai talvez não doesse tanto
Sua partida! Se a religião não traça o caminho
 Ela pelo menos da o seu destino
Seja ele cruel ou glorioso
O descanso dos horrores
Ou o alivio de viver para a vida eterna
E a todos vocês só posso desejar
Uma boa morte!

                                        Adelmo Casadio Neto*

* Alunos do Segundo Período do Curso de Medicina da FACISB.